A avaliação de imóveis é realizada para precificar o patrimônio a venda da forma correta, de acordo com o seu mercado, para que a sua comercialização aconteça de forma rápida e eficiente.
Por essas e outras, a avaliação de imóveis é tão importante no processo de compra e venda de imóveis.
Pois, quando precificado de forma equivocada, inviabiliza a sua comercialização e, fatalmente, ‘encalhar’ o bem.
Aliás, este é um dos principais fatores de imóveis que demoram muito para serem vendidos.
Tema que falamos com mais detalhes em Descubra os 3 principais motivos de móveis que demoram para vender.
Dica de leitura obrigatória para todo corretor de imóveis atento ao mercado e a rotatividade da sua carteira de imóveis. Passa lá depois daqui 😉
Mas, voltando à avaliação de imóveis, um dos grandes dilemas é a competência do corretor de imóveis para fazer tal tarefa.
Afinal, o corretor de imóveis pode ou não fazer uma avaliação imobiliária?
É ele quem faz ou o que ele faz não vale de nada?
Anota aí:
Existem dois tipos de avaliação de imóveis
1 – Avaliação verbal
2 – Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica
Ambas são realizadas por um corretor de imóveis, mas o Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica é feito por um profissional da área, feito por um corretor com o título de avaliador imobiliário.
Esse título é concedido através dos cursos de especialização em avaliação imobiliária (no Cofeci) ou no curso superior em gestão imobiliária.
A avaliação de imóveis verbal é a que todo corretor de imóveis faz ao captar um imóvel.
Ele não formaliza a sua avaliação ao proprietário e a faz valer em um documento.
Ele avalia com base nos seus conhecimentos de mercado, experiência profissional, sobretudo, na comercialização de imóveis daquela tipologia, região etc., e dá o seu parecer ao proprietário para que juntos cheguem a um consenso do melhor preço para anunciar o imóvel a venda.
Mas, quando uma avaliação de imóveis simples é suficiente e o ideal é ter um parecer técnico de avaliação mercadológica do imóvel?
- Imóveis que são herança;
- Para um inventário;
- Divórcio;
- Divisão de bens em geral.
Esses são os principais motivos pelos quais um Parecer Técnico de Avaliação Mercadológica é necessário, onde a burocracia é maior, assim como o número de envolvidos no trâmite (filhos, esposa, herdeiros em geral).
No mais, todo imóvel precisa de uma avaliação de imóveis simples, de um corretor de imóveis na hpra da captação.
Sendo assim, a avaliação de imóveis é sim um dos papéis de todo corretor de imóveis que atua de forma consultiva, orientando o cliente sobre os melhores caminhos para o alcance do seu objetivo: comprar ou vender um imóvel.
Se você é um corretor de imóveis com o título de avaliador já sabe bem como fazer uma avaliação de imóveis e criar o seu parecer técnico.
Mas, se você é um corretor de imóveis que não possui esse diploma e quer aperfeiçoar as suas práticas de avaliação de imóveis para melhor atender os seus clientes e, claro, precificar melhor os imóveis da sua carteira dando a eles maior competitividade, fica por aqui.
Listei os principais pontos a serem avaliados no imóvel para que você dê a ele o valor ideal de mercado, o coloque em destaque na sua vitrine e o venda rapidamente.
Vamos lá!
Avaliação de imóveis: como fazer isso corretamente?
1 – Localização do imóvel
A localização do imóvel é um dos principais quesitos na sua escolha de e tem pelo máximo na compra de venda de uma casa, apartamento, terreno etc.
E, engana-se quem acredita que basta estar em um considerado bairro nobre da cidade para que a localização seja privilegiada.
Há uma séries de fatores que juntos fazem da localização boa ou não, por exemplo:
- Acessos – mobilidade urbana (metrô, ônibus, ciclovia etc.)
- Vizinhança – estrutura de comércios, serviços e lazer
- Desenvolvimento – é um bairro em crescimento, com potencial para isso?
- Segurança – índice de criminalidade ou popularmente conhecido como ‘seguro’.
- Poluição sonora – é um bairro residencial ou comercial? Isso influencia na decisão de compra. Se atente!
Avalie bem esses pontos e, posteriormente, faça um balanço sobre a localização do imóvel.
Imóveis perto do metrô, terminais de ônibus, redes de supermercados, hospitais e escolas são mais bem avaliados.
2 – Tempo de construção do imóvel
Você sabia que imóveis novos são até 30% mais valorizados que um imóvel usado?
Uma série de fatores influenciam nisso, como por exemplo, a modernidade e as chances de problemas futuros.
Imóveis novos tendem a ser mais modernos e a terem menos ‘defeitos’.
As construtoras de prédios residenciais, por exemplo, inovam a cada novo empreendimento.
Desde os artigos de decoração até o modelo de construção, acabamentos e equipamentos das áreas comuns etc.
Sem falar daquela sensação de comprar algo novo, zerinho em folha e de ser o primeiro dono de algo, um sentimento que mexe com o psicológico e emocional da maioria dos clientes.
Sabe o carro com cheirinho de novo? É sobre isso! 😉
Mas, os imóveis antigos também têm seus diferenciais atrativos e há muita gente que prefere, viu?
As plantas são o maior deles.
Os imóveis de hoje em dia são, na maioria, menores, mais compactos e todo o conforto e lazer ficam por conta da infraestrutura de lazer dos edifícios: piscina, churrasqueira, salão de jogos e de festas etc.
Enquanto os imóveis mais antigos têm cômodos maiores e mais espaços dentro de casa.
Enfim, cada um com seus ônus e bônus que são avaliados e levados em consideração pelo cliente de acordo com o estilo de vida deles.
Sendo assim, verifique o tempo de construção e os pontos positivos e de possíveis objeções do cliente e avalie tudo direitinho na hora de fazer uma avaliação de imóveis e precificar o bem.
3 – Precisa de reforma?
Como falamos acima, imóveis novos são mais bem avaliados também por teoricamente terem menor necessidade de reformas.
Um custo que de cara pode assustar o cliente e tende a ser uma objeção na hora da compra, mas não um empecilho.
Se o imóvel requer reforma – avalie os custos dela leve em consideração na hora de precificar.
Dica 1: deixe claro a necessidade de reforma. Isso demonstra transparência e passa confiança na hora da compra.
E lembre-se que o cliente ainda há de pedir mais um desconto no preço por isso. Calcule e prepare-se para isso.
Dica 2: será que cabe uma reforma antes de colocar o imóvel a venda para que ele valorize mais e aumente as chances de vendê-lo? Converse sobre essa possibilidade com o proprietário.
4 – Fachada do imóvel
O cartão de visitas, o grande atrativo é a primeira impressão do imóvel é a fachada.
Em prédios, fica mais difícil reverter o quadro, pois, não depende só do proprietário.
Mas, em casas, vale rever a necessidade de uma pintura, um ajuste na calçada, portões etc., para valorizar o bem.
Isso vale para a arrumação do quintal, jardim, garagem etc.
Um tema que faz parte das boas práticas na hora da captação do imóvel e falamos mais sobre em Captação de imóveis: como criar uma carteira interessante.
5 – Acabamentos
Isso pode valorizar muito o imóvel (ou não!).
- Pisos;
- Louças e Cerâmicas;
- Lustres
- Papel de Parede;
- Iluminação;
- Paisagismo;
- Etc.
São itens que dão um toque especial no ambiente e o valorizam.
Avalie com carinho esses itens na hora de precificar o imóvel.
Assim como os com defeito, com necessidade de troca, ajuste, manutenção.
6 – Fiação e encanamento
Casas antigas precisam ser avaliadas com cuidado nestes quesitos.
Encanamentos velhos, fiação de muitos anos podem dar problemas futuros e o novo proprietário, fatalmente, repassar esses problemas pro antigo dono.
Vale sim uma análise mais profunda destes quesitos para evitar transtornos futuros.
Cientes do cenário atual e se eles estiverem em bom estado, isso vira quesito de valorização do imóvel também.
Infiltração, fios pra fora, tomadas abertas, torneiras pingando… faça uma geral no imóvel e o deixe o mais apresentável possível.
O potencial cliente é uma visita especial e merece esse cuidado.
Repasse essa dica pro proprietário e esclareça a ele esses detalhes que são decisivos para venda acontecer.
7 – Compare com os imóveis semelhantes
Mostre para o cliente proprietário os valores dos imóveis semelhantes, seus prós e contras e faça um comparativo.
Essa prática é uma das mais eficientes para ilustrar a concorrência do imóvel dele no mercado.
Ele vê o cenário, como está o jogo, se adequa e entra nele. Do contrário, as chances deste imóvel empacar na sua carteira são grandes.
Esses 6 itens te ajudam a fazer uma boa avaliação de imóveis e a colocá-los no jogo de verdade.
Depois deles, não se esqueça de preparar o imóvel para as visitas e isso começa já na captação dele.
Leia nossos artigos sobre captação de imóvel e como preparar o imóvel para sessão de fotos que irão divulgá-lo nos seus canais de comunicação e marketing imobiliário, os primeiros e mais importantes passos no processo de compra e venda de um imóvel.
Gostou das dicas?
Faz alguma prática que não listei aqui?
Conta pra gente nos comentários. Vamos enriquecer o mercado juntos e bons negócios.