Introdução
Fala, corretor(a) de imóveis!
Quem gerencia uma equipe de corretores sabe: estar ocupado o dia inteiro não é garantia de produtividade.
É comum ver profissionais correndo de um lado para o outro, respondendo mensagens, visitando imóveis… e ainda assim, fechando poucos negócios.
Muitos corretores acabam presos em atividades que dão a sensação de trabalho, mas que, no final do mês, pouco contribuem para as metas da imobiliária.
E, sem perceber, a equipe vai gastando tempo, energia e oportunidades.
Neste artigo, vamos revelar 5 erros que levam seus corretores a parecerem ocupados, mas que, na prática, sabotam a produtividade deles.
Se você quer transformar o esforço da sua equipe em vendas concretas — e não apenas em agendas lotadas — continue a leitura.
1. Focar em quantidade de atendimentos, e não na qualidade
Atender muitos leads por dia pode até parecer sinal de produtividade, mas no mercado imobiliário isso nem sempre se traduz em vendas.
O que realmente importa não é quantas conversas o corretor teve, mas sim com quem ele conversou — e como conduziu esse atendimento.
Gastar tempo com leads frios, sem perfil definido ou sem interesse real, só gera uma falsa sensação de que o trabalho está sendo feito.
O corretor volta pra casa exausto, com a agenda cheia, mas sem nenhuma proposta concreta.
Esse cenário acontece porque o foco está no volume, e não na eficiência.
Sem filtrar os atendimentos, o corretor vira alguém que apenas responde demandas, em vez de agir estrategicamente para fechar negócios.
A qualidade do atendimento começa antes mesmo da conversa acontecer.
Entender o momento do lead, avaliar seu poder de compra e saber se ele está realmente pronto para avançar são passos essenciais para não desperdiçar tempo e energia.
Atender bem não é falar com todo mundo no WhatsApp. É falar com as pessoas certas, na hora certa, com clareza e propósito.
Produtividade de verdade não está em marcar presença em todos os atendimentos possíveis, mas em conduzir aqueles que realmente podem virar venda. Menos volume, mais estratégia.
2. Gastar tempo demais com tarefas administrativas
É comum ver corretores ocupados o dia inteiro com pequenas pendências: responder e-mails, organizar contratos, preencher planilhas, lidar com papelada.
No fim do dia, a sensação é de cansaço, mas não de avanço.
Essas tarefas são importantes, sim, mas não podem dominar a agenda de quem precisa gerar negócios.
Quando o operacional toma conta, o comercial sofre. O lead esfria, a visita atrasa, a negociação perde o ritmo…
A produtividade real acontece quando o corretor consegue dedicar seu tempo às atividades que geram movimento: atender leads qualificados, fazer follow-up, criar relacionamento, planejar ações de venda.
O primeiro passo para corrigir esse desequilíbrio é reconhecer o que pode ser delegado, automatizado ou feito em outro momento.
Usar ferramentas que centralizam informações e agilizam o dia a dia também é fundamental.
Um bom CRM, por exemplo, reduz retrabalho e ajuda o corretor a se organizar sem precisar perder tempo com planilhas e blocos de anotações.
Já um fluxo de trabalho bem definido dentro da imobiliária distribui responsabilidades de forma mais inteligente.
O objetivo é simples: liberar o corretor para, de fato, vender.
Tarefas administrativas devem dar suporte à venda, e não atrapalhar a rotina de quem está no campo buscando resultados.
Corretores produtivos não são os que fazem tudo, mas os que fazem o que importa. E isso exige uma gestão de tempo consciente e alinhada com os objetivos da imobiliária.
3. Visitar imóveis sem estratégia definida
Visitar imóveis faz parte do trabalho do corretor, mas sair por aí marcando visita atrás de visita, sem critério, é um dos erros mais comuns — e mais caros — na rotina de uma imobiliária.
Quando o imóvel não tem nada a ver com o que o cliente busca, a visita se transforma em perda de tempo para os dois lados.
O cliente sai frustrado, sentindo que o corretor não entendeu nada. O corretor volta cansado, sem avanço real na negociação.
Isso acontece se a necessidade de “mostrar serviço” se sobrepõe à estratégia de atender com precisão.
Mostrar muitos imóveis não é sinal de produtividade. Mostrar os imóveis certos, sim.
Antes de marcar qualquer visita, é fundamental entender o que o cliente valoriza: localização, tamanho, estilo de imóvel, orçamento, tipo de financiamento.
E mais do que isso: é preciso saber em que fase ele está da jornada. Está só pesquisando? Ou pronto para comprar?
Qualifique melhor antes da visita. Se possível, envie fotos, vídeos ou até um tour virtual para testar o interesse real do lead.
Assim, você evita deslocamentos desnecessários e ganha tempo para o que realmente precisa da sua atenção.
Visitas com propósito fortalecem a confiança do cliente. Mostram que você ouviu, entendeu e selecionou opções pensadas de forma estratégica.
Isso muda completamente a percepção do atendimento.
Corretores produtivos não saem para mostrar assim, no escuro. Saem para confirmar. Cada visita deve ser planejada como um passo em direção à proposta — e não como mais uma tarefa do dia.
4. Não usar o CRM para gerenciar oportunidades
Organizar a rotina comercial na cabeça ou em anotações soltas é um risco que muitos corretores ainda correm.
No início, pode até funcionar. Mas com o tempo, as informações começam a se perder, os follow-ups ficam esquecidos e os contatos importantes esfriam sem motivo.
Gerenciar dezenas de leads sem um sistema de apoio é como tentar manter várias conversas abertas ao mesmo tempo — uma hora alguma vai se perder.
E isso tem um preço: perda de tempo, retrabalho e, principalmente, oportunidades que escapam.
Um dos maiores ganhos em produtividade vem justamente da capacidade de retomar contatos no momento certo, com a mensagem certa.
E isso fica mais difícil quando não há registro do que já foi conversado, do perfil do cliente ou da etapa em que ele parou.
Ter um histórico claro ajuda o corretor a agir com mais precisão. Saber quando foi a última interação, quais imóveis foram apresentados, quais objeções surgiram — tudo isso faz diferença no relacionamento e no resultado da venda.
É aí que trabalha um CRM. Não como mais uma ferramenta, mas como um apoio para organizar o que, sozinho, fica difícil de controlar.
Ele permite que o corretor mantenha o foco no cliente, e não em lembrar de onde parou.
Mais do que tecnologia, é uma forma de trabalhar com menos ruído e mais clareza. E quem já experimentou esse tipo de organização dificilmente quer voltar atrás.
5. Falta de priorização nas atividades diárias
Em um dia típico de corretor, há mensagens chegando o tempo todo, leads pedindo retorno, visitas agendadas, propostas em andamento e documentos para revisar.
No meio de tudo isso, é fácil se perder tentando resolver tudo ao mesmo tempo.
O problema é que, sem priorizar, o que mais exige atenção nem sempre é o que recebe. E quando tudo parece urgente, nada realmente importante é feito com qualidade.
É preciso entender que algumas atividades têm mais impacto do que outras.
Fazer um follow-up com um lead que está prestes a tomar uma decisão, por exemplo, é mais estratégico do que responder um contato novo que ainda está distante do fechamento.
Uma simples lista de tarefas com grau de importância já muda a dinâmica do dia. E, com o tempo, isso se traduz em mais foco, mais controle e mais resultados.
Visualizar o funil de vendas, acompanhar o andamento dos leads, saber onde estão as oportunidades quentes — tudo isso ajuda a tomar decisões mais conscientes.
No fim das contas, produtividade não é fazer tudo. É fazer o que precisa ser feito, na hora certa, com intenção e clareza.
Conclusão
Ser corretor de imóveis exige agilidade, presença e muita dedicação. Mas, no meio da correria do dia a dia, é fácil cair na armadilha de confundir estar ocupado com ser produtivo.
Quando os esforços se concentram em atender por volume, resolver tarefas operacionais sem critério ou agir sem planejamento, o resultado final tende a frustrar.
A equipe se movimenta, mas não avança como poderia. A produtividade, no mercado imobiliário, passa por fazer boas escolhas.
Nenhuma dessas mudanças exige grandes revoluções.
Pelo contrário — muitas vezes, são ajustes simples que já mostram efeito na prática. O que muda o jogo é a constância, a consciência de que cada ação deve caminhar na direção de um resultado real.
A tecnologia, quando bem utilizada, também entra como aliada. Não para ocupar espaço, mas para liberar tempo e clareza para o corretor focar no que realmente importa: vender bem, com eficiência e estratégia.
Se você lidera uma equipe ou atua diretamente na linha de frente, vale a pena olhar com mais atenção para a rotina e identificar o que pode ser ajustado.
Porque no final, produtividade não é sobre fazer mais — é sobre fazer melhor.
Até mais e bons negócios!
4 respostas
Muito bom, gostei, sempre ajuda
Fico feliz em saber, Remi!
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Agradecemos imensamente o comentário.
Abraços
Muito omportante essa matéria. Temos que conversar em equioñpe e reajustar as ações oñpara cada realidadexñe assim gerar negocios. Obrigado!
Com certeza, Walter! É muito importante que tenha alinhamento entre toda equipe.
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Agradecemos o comentário.
Abraços